As raparigas do Norte têm belezas perigosas, olhos verdes-impossíveis, daqueles em que os versos, desde o dia em que nascem, se põem a escrever-se sozinhos.
Têm o ar de quem pertence a si própria.Olham de frente.Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança.As mulheres do Norte deveriam mandar neste país.Têm o ar de que sabem o que estão a fazer. (Miguel Esteves Cardoso)
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